terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Campo de Flores

Anseio por um momento de trégua
Em que possa retirar minha armadura
E repousar minha espada .
Ser, simplesmente, eu mesma.
E assim com os pés descalços
Absorver toda a firmeza da terra.
Ter a liberdade de deitar e rolar
E sentir como é maravilhoso ...
Olhar o céu, mirrar o horizonte
E a beleza das estrelas.
O vento acariciando meu corpo,
Observar as flores, tocá-las
E perceber aromas diversos.
Permanecer assim ... em sintonia com o universo
E os elementos da natureza.
Está guardado na lembrança
Esse tempo em que caminhava desarmada
E fora do campo de batalha.
Hoje apenas me conformo
Com momentos fugazes,
Mas plenos de paz
Onde me alimento de Amor
Através do templo interior.
Vislumbro o horizonte
Logo ali adiante.
Olho minha bússola
E sigo meu Norte.

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